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sexta-feira, abril 30, 2004

Tudo vai bem até acabarmos contra o muro da morte. Por melhor que sejamos naquilos que fazemos, podemos sempre ter um fim a fazê-lo. Ouvi á pouco que a pessoa mais sábia não é o que sabe, mas é o que sabe o que faz. Não tenho assim heróis, numa ligo a uma personagem para todo o sempre, mas se há alguém que me deixou muitas saudades e ainda me faz falta aos fins-de-semana esse és tu Ayrton. Ainda me lembro que rezei (é verdade) para ver um movimento, um sinal de esperança, cheguei a acreditar mas às seis da tarde desse domingo de maio já não estavas ali, na frente de todos, a competir. Afinal somos apenas um grão de areia, mas alguns são pedrinhas e tu eras das preciosas.

A saudade ainda hoje me aperta o coração ( e nunca te falei ou vi que não á distância na televisão) e tenho sempre uma lágrima escondida quando revejo o acidente. É estranho, não és família, amigo ou sequer conhecido (no sentido comum da palavra) mas no entanto és aquilo a que posso chamar ídolo que eu gostaria de ser. Que no céu haja muitas corridas e que continues a lutar como sempre fizestes (mesmo no fim)
OBRIGADO

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