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terça-feira, fevereiro 11, 2014

Soaped, day 2

Completamente encharcado.
Pingava água por tudo quanto era sítio, tudo graças ao meu chapéu que decidiu ficar no lixo do metro. Acho que sem ser piscinas, banhos ou praia, não me lembro de estar assim.
Mais um dia, menos sofrimento, mas muita desolação no coração. As coisas vão melhorar...vão vão. Têm de melhorar. Não sei é quando nem como.
Para já a única coisa que me consola são os (loonnggoosss) minutos de carro o que por outro lado me desconsola a carteira e de que maneira.
Dasse, sujeitinho complicado.


segunda-feira, fevereiro 10, 2014

Work day n#1

Depois de passar poucas as horas a dormir cheguei ao local de trabalho, curiosamente sem qualquer sentimento de nervoso ou ansiedade.
E depois de sair do trabalho e fazer um telefonema para dizer como correu o dia, sinceramente nem sei bem o que sinto. Por um lado sinto-me deprimido, longe do sítio onde gostava de estar, por outro lado nada se me ocorre. Tento focar-me, pensar no futuro e nas crianças. Tento focar-me numa vida melhor, mas não consigo. Sinto-me....deslocado. Talvez seja a melhor frase para me caracterizar. Sinto-me desfasado do ritmo do mundo, sinto-me completamente deslocado, como se não pertencesse a esta vida. O trabalho? O trabalho em si faria as maravilhas dos melhores profissionais da minha área, que adoram ler coisas que nem quem as escreve por vezes entende e do tipo de pessoas que adoram não fazer mais nada que não seja trabalhar. Eu? Infelizmente preciso de sol, de ar. Preciso de sorrir, de caminhar. Preciso de desafios, mas não de ser testado ao limite. Já lá estive. E não gosto de andar sempre cansado, stressado, desanimado.
Sim, eu sei, dá tempo ao tempo. Dá tempo para que possas ter alguma recompensa. Mas então porque não sinto isso? Porque não me sinto mais perto do fim do túnel?
Tudo isto aplica-se ao lado "profissional" da minha pessoa, mas todos sabemos que hoje em dia....esse lado confunde-se e mina tudo o resto.
Sinto-me deslocado e agora tenho de ir ver onde posso deixar o carro para me deslocar até lá.

terça-feira, fevereiro 04, 2014

E se de repente o futuro bater à porta?

Bem, as pessoas normais talvez o aceitassem de imediato.
Eu não. Eu tenho de sofrer, chorar, isolar e depois aceito.
Aceitei.
De volta à contabilidade, consolidação e análise.
De volta aos fatos, à rotina. Mas desta vez surgem umas nuvens de esperança.
Entre o receio e o sofrimento, tenho momentos de sorriso. Ampliados quando me deito, quente, a teu lado.
E assim, segunda-feira lá começa uma nova etapa, em Lisboa.

segunda-feira, fevereiro 03, 2014

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Nestas alturas normalmente fico assim...só, vazio, com medo, de alma e coração partidos.
É sempre um drama estar à porta de responsabilidades profissionais, para mais quando estas começam longe de alguém que conheça ou já tenha trabalhado.
Em quem me apoiar? A quem apoiar?
Depois da gala díficil do Factor X, agora esta maneira de ser não ajuda em nada. Fico-me, retraio-me e já perdi oportunidades que depois "choro".
Que merda.
É como se o mundo lá fora tivesse parado, não há ninguém na rua, uma referência nada.
Quem me conhece diz sempre "és capaz". Mas eu nunca interiorizo isso. Não consigo.
Sou tão melhor a tentar ajudar os outros, mesmo que por vezes nem uma palha mexa.
Dá-me para isto.
A casca do caranguejo torna-se pequena para tanto que tento esconder.
Se correr bem....vou ser um contabilista "muita" bom, feliz ou não, não importa.
Se correr mal.....vou ficar triste novamente e com receio de voltar a tentar assumir a responsabilidade de controlar e não executar.
É isto, sinto-me completamente oco, a tentar agarrar motivos e pessoas mas parece que nestes momentos tudo se me cai das mãos.

sábado, fevereiro 01, 2014

ZUTTTT

Vinha dizer qualquer coisa, mas varreu-se-me. Se calhar era porque era inútil.
Estou apenas doente. Ranhoso ou coisa que o valha.
Tenho frio e aqueço-me na manta.
Mc? Sim, mas voiu antes fazer a pizza que tenho congelada.
Espero estar melhor amanhã.
Não sem claro sentir alguma tristeza. Se calhar era isso sinto-me de alguma forma triste nestas altura. As doenças são assim. Mas com os filhos doentes ficamos piores.