Não fui e não me arrependo.
Agora é meter os pés no chão e definir um rumo urgente.
Na altura de rpartir é que as coisas se complicam...pagar menos e receber mais...tanto na vida como no divórcio...hum. 85% de acordo...faltam os euros....e eu sem eles.

Escolhas e Oportunidades

 A vida é feita de escolhas e oportunidades.
A entrevista até correu bem ou mal ou nem por isso. Há uma segunda fase à qual se chegar....o emprego é meu, assim o queira.
Então porquê esta dificuldade em saber o que fazer? O coração aqui, o meu filho ali e a barriga ai está.
Porque temos de abdicar sempre de algo que não queremos? Tantos sonhos, tantas ilusões, tanto suor e cabelo branco para nesta fase da vida ter tantas dúvidas. Olhar para trás e ver um punhado de oportunidades perdidas, talvez em busca do mais fácil, talvez em busca de ver a familia feliz, talvez por cobardia. Ou talvez porque a vida é assim. A minha e dos outros. A escolha não se fez agora, fez-se a determinada altura há muitos anos atrás e o resto é uma catadupa de consequências, de atitutes de caminhos pré-definidos e condicionados por esse momento no tempo. Eis-me a pagar a factura, a viver o que em alguma altura decidi. Na escola, se calhar no namoro. Ou então quando aceitei aquele emprego em detrimento de ouro.
Se calhar porque comecei a andar em vez de gatinhar e agora tudo teve uma consequência, um caminho.
Olhar para trás devia servir para ver onde errámos. Mas olhar para trás faz-me sofrer sem perceber muito bem onde tracei ou onde perdi o rumo da minha vida. Ser feliz? Infeliz, rico ou pobre?
Estar feliz devia ser um estado natural. Não um ou muitos momentos. Devia ser precisamente o contrário.
Precisamente o contrário.
E apenas posso estar grato por um punhado (talvez mais) de pessoas que acabam por viver com as nossas consequências sem nunca nos abandonar. Sem nunca deixar de lutar por nós, de ver o nosso melhor e acima de tudo de desejar o melhor para nós.
Enquanto oiço o Zombie, lembro-me desta.