Páginas

terça-feira, junho 30, 2015

Boa sorte sub-21

É um bom dia para se ganhar um campeonato europeu, assim eles sejam capazes.
Força Portugal!

Adoro

que me falem em vergonha ou no filho do vizinho só porque constatei um facto. Eu não vou buscar o meu filho todos os dias de manhã porqeu lhe faz bem ou a mim. Claro que é uma mais-valia, mas na verdade convém é à menina, ou alguém tem dúvidas que a "nossa" vitima do costume se estaria a cagar para isso se não tivesse de se levantar meia hora mais cedo?
Eu tenho ajudado, exactamente porque me faz sentir bem ver o mais velho e ter vislumbres do mais novo que tenta sempre esconder, mas let's face it.....se não lhe desse jeito, não havia nada para ninguém.

Ditadura

A pequena ditadora tem a mania que é uma grande ditadora.
A propósito das férias disse-me para marcar na primeira quinzena de Agosto porque ela tinha de tirar na segunda. Até aqui tudo bem, ou mais ou menos. Infelizmente não controlamos os chefes que temos ou as férias escolares, mas falando as coisas rolam.
De repente lembra-se que tem de ir ao baptizado da prima e dos anos do meu filho mais novo.
Isto assim, dito um mês antes e num tom de ditadora da treta que se julga ser.
E depois vem-me falar em óbvio. Óbvio é que estas coisas têm de ser faladas e não impostas, mas como em tudo na sua vidinha, acha que podem pôr e dispôr das pessoas.
Tem a lata de dizer que com os anos do pequeno e as férias da escola que em Agosto resta-me sempre uma semana. Ora....o dia 5 é ainda e só um dia, pelo que se for preciso trazer o mais velho aos anos do irmão isso não será nunca um problema. Mas....há formas de falar e formas de fazer as coisas, tudo situações a que esta criatura é alheia e mal acostumada.
Se calhar por culpa minha. Claro que esta não é uma situação de sim ou não, é antes uma situação de respeito e consenso, algo que com esta pessoa é dificil dada a postura merdosa que insiste em ter.
Não sabe responder a uma pergunta sem se fazer ou de vítima ou de ditadora e isso é a clara demonstração do erro que foi casar com ela. Sim, um grande erro. Os bons momentos são ténues comparados com o dia-a-dia a seu lado.
Restam-me os meus filhos e a certeza de que um dia há-de dar com os cornos numa porta fechada.
Tenho tanta pena que não possa ter uma existência pacifica com a mãe dos meus filhos, mas realmente a "raça" a que pertence é muito diferente da minha. Se genético ou por estupidez apreendida ao longo do tempo, nunca irei saber e também não me interessa nesta fase da minha vida.
Tenho os meus filhos, familia e afazeres prioritários que merecem a minha energia e sentir-me frustrado por esta ditadora não pode estar no topo da lista.
Infelizmente há aqui um jogo psicológico com os meus filhos, ao proibir (e eu deixo) de ver o mais novo e de argumentar que o mais velho "deseja" ir ao baptizado.
Para ajudar, o ATL só o recebe para a semana pelo que vou eceber mais uma pérola de " se não fosse o meu pai....." querem apostar?

sexta-feira, junho 26, 2015

Mais uma daquelas....

18:30 e uma chamada....uma accionista.
Depois o costume. A falta de respeito, de verdade e mais uma saida.
Assim não dá.
E assim fui jantar com quem merece.
E fez-me bem.
Mas passou e voltamos à realidade.
E a realidade é que é desonesto e impróprio o que nos fazem amiude.
Tanto trabalho para nada.

quinta-feira, junho 25, 2015

Nós os homens

somos realmente muito parvos.
Como é que nos conseguimos apaixonar por (alguns) seres que não merecem o ar que respiram.
O que é engraçado é que se forma uma espécie de união em volta desses seres.
Num divórcio por exemplo, o homem é sempre mau e a mulher uma desgraçada...se por acaso ela o traiu ai ele é um pobre coitado que não satisfaz a mulher.
Felizmente que há excepções. Há homens e mulheres que seguem a sua vida sem a necessidade de estar a tentar estragar a vida ao próximo.
Parece que eu e o meu amigo (este em maior escala) calhamos com um desses seres que só quer azucrinar a vida a tudo que o rodeia.

Férias?

Entre chuveiros e chamadas mais "emocionadas" e um telefonema da accionista a juntar-se aos senhores das pinturas, digam lá como é que durmo? Isto claro, para além da crónica falta de sono nesta casa.

segunda-feira, junho 22, 2015

Não consigo

Assim comecei a escrever hoje no trabalho.
Tenho texto para passar para aqui mas de forma sucinta diz como não consigo manter a cabeça quando não consigo manter o dinheiro. Não preciso de ser rico...só não preciso de ser pobre, desta angústia que é a causa de tudo o resto: da desmoralização, da tristeza, da incerteza no futuro.
Não me consigo habituar a viver assim e por isso não me consigo habituar e acreditar nos projectos, nas ideias que me parecem furadas que me vendem todos os dias. Não consigo sentar-me naquela cadeira e trabalhar, cumprir com os mínimos, bolas quais minimos, ser profissional como sempre fui.
Desde 2008 em queda, em desgraça profissional. E não consigo inverter essa tendência.
Não quero ser contabilista, mas também não consigo já ser mais nada. Entre medo, muito medo e contingências da vida, umas por mim criadas, outras por mim merecidas, pareço ter perdido o rumo, o controlo da minha vida profissional, no fundo aquela que sempre me permitiu ter a pessoal.
Do passado (e futuro) ficam os meus dois filhos e é por eles que tenho de me reencontrar, mas é tão dificil quando deixamos de acreditar, de viver um projecto. Nunca me imaginei uma pessoa de projectos, mas se calhar sou, ou se calhar não quero ficar tempo suficiente para ficar "dono" do projecto.
Se calhar é tudo, medo, incompetência, falta de dinheiro e como combato isso?
Como combato isso sem sentir que a vida desaba. Sem sentir que fico sozinho se tentar combater uma destas razões? Não digo apenas sozinho no dia-a-dia, para isso há a habituação, mas sozinho nas crenças, nas certezas e na esperança.
Não consigo.
E quando não consigo só me resta passar o testemunho e tentar seguir a minha vida.
Se calhar por ser fraco ainda estou numa casa alugada....se fosse forte assumia o erro de cálculo e dava um, dois, três passos atrás para voltar a caminhar em frente, lento mas mais firme.
E com isto volto ao mesmo....sinto que se esgota em mim aquele sítio de vistas deslumbrantes, pessoas (poucas, diga-se) cativantes e de muitas promessas perdidas.

domingo, junho 21, 2015

Faz-lhe mal

e assim não vejo o meu filho mais pequeno durante duas semanas.
Por outro lado devia ter ido aos meus pais ver o boneco mais velho e estou aqui a escrever estas coisas.
Sometimes I feel sad to do what I don't want to do but I care to do...strange person.

segunda-feira, junho 15, 2015

A walk in the park


Alturas complicadas

No trabalho, na vida do dia-a-dia, acrescidas pelas saudades dos putos.
Por falar nisso....bem se calhar é melhor nem falar. 15 dias não é uma vida, embora por vezes pareça.
O melhor será desistir de escrever qualquer coisa hoje, ainda podia sair asneira...ou não.
Dá Deus empresas a quem só tem ganância, no entanto a verdade é que sem os gananciosos, também não havia a empresa que me paga.


quinta-feira, junho 11, 2015

Suddenly heart beats

Eles andem ai

...os divórcios.
Ontem soube de mais um que me deixa de alguma forma chocado. Colega de trabalho, animada e bem disposta. Com os seus dias, como outra pessoa qualquer e que de repente me diz via FB (esse grande meio de comunicação) que o marido a deixou de um momento para outro.
Que dizer nestas coisas? Sai algo do género, deixa lá tu és capaz ou coisa assim, mas para quem, como ela, parece tão apaixonada pelo marido, há pouco que possa dizer que não possa parecer chavão ou supérfluo. Pior ainda, nem sabemos se oferecemos ajuda, se não dizemos nada, se nos afastamos.
Certo, não é própriamente pessoa "de casa", amiga/o do peito, no entanto é um ser humano que se cruzou na vida comigo e que à parte uma ou outra suspeita relacionada com o trabalho, nada de mal me fez e até passámos bons momentos no trabalho, com risos, partidas e coisas mais sérias.
De facto eles andem ai os divórcios, com quem menos se espera.

A vida é assim.

quarta-feira, junho 10, 2015

O filho da outra

Uma amiga "recente" tem três crianças, três meninos, vá dois meio-homem e uma mulherzinha.
A vida não tem sido fácil para ela e agora, com uma nova separação pelo meio, tenho-a vista mais bonita, mais alegre, como se a vida voltasse a ser o que devia ter sido, no entanto uma luzinha vermelha vê-se ao fundo. O filho mais velho  é uma causa quase perdida. Vago, sobrevivendo pelo mundo e cada vez mais afastado da realidade. Um daqueles putos que sabes terá graves problemas até um dia encarreirar. E luz vermelha porque ela parece não ter reparado. Ou se calhar prefere não reparar. Se calhar já esgotou tudo o que uma mãe pode fazer. E se calhar como ela outros fariam igual. Acontece que nos entretantos, enquanto a vida parecia retornar, eis que o puto se alheou demais e está no hospital. "De férias prolongadas".
Problemas psicológicos.
No entanto parece que só de fora se via.
Quem vivia na casa, parecia não reparar.
Força para a mãe e claro, juízo para o puto.

Quarta-feira, 31 de Março de 2004....olha e vão mais de 11 anos!

- Então o que fazes na vida?
- Trabalho como director financeiro na XPTO Inc.
- A sério? Tens muitas responsabilidades?
 - Não sou bem o director financeiro. Faço os reportings e trato toda a contabilidade, obrigações fiscais, etc... -
 Bem mas tu deves ter muito trabalho. É muito complicado fazeres isso tudo?
- Bem vistas as coisas, não faço bem a contabilidade. E quanto aos reportings....sou eu que os levo em diskette ao boss.
- Não percebo...
- Mas pagam-me a gasolina pelas deslocações!!!! E pá eu prefiro andar na rua
-Deslocações? Mas não trabalhas na XPTO Inc.
 - Sim XPTO Encartados.
-????? - Sou estafeta e o meu director pede-me para faze entregas.
- ????? - E tenho carro da empresa quando preciso de ....bem de sair de Lisboa. Por exemplo quando vou ao Algarve emprestam-me uma carrinha. Sabes, para levar os móveis do patrão. Mas ganho bem!!!!!
- Esquece. Não percebo nada da tua vida. Vamos jantar?
- Não tenho guita.....rra. hannnn tenho de ir tocar a ...
- Mas tu não tocas nem cantas
- Tens razão!! Mas olha lá uma coisa.
 - Diz.
-Tu não tens um emprego porreiro?
- Sim
-És feliz no que fazes?
- Beeeeeeeemmmmmm....
- Eu pelo menos sou. Mesmo que precise de dizer umas mentiras. Sou muito feliz e sabes porquê?
- Porque...
- Porque não tenho rotina. Todos os dias sou uma coisa diferente e estou num sítio diferente ...... Pagas-me o jantar?
- Desculpa mas perdi a vontade. Até amanhã
 - Eu pago o jantar não seja por isso....onde vais hei espera......






 --Nota do escritor -- devia estar todo queimado neste dia!

Com nova roupagem

É altura de voltar a lavar a cara ao blog e nada melhor que uilizar uma foto que tirei numa das minhas caminhadas solitárias com a música bem alta, uma ou oura aceleradela e acima de tudo a calma da solidão.

O dilema do costume

Não posso andar roto no trabalho, dai ter de comprar roupa, o que quer dizer que a poupança pouco provável do subsídio de férias e natal acabou em 10/06. E claro, como levei o meu neco que se portou bem tive de cumprir a promessa do brinquedo, sendo assim para dois (com todo o gosto), no entanto são mais 25 euros que ficam a menos no final do mês de Julho....sim já estamos a "comer" o orçamento de Julho. Se calhar quando tiver de férias vou queimar provavelmente a última tentativa antes de voltar para a Amadora, por mais que me custe. Por estes dias de sol tenho também o bébé a caminho do hospital por uma suposta infecção de origem viral nas vias respiratórias e que bela merda é saber que passa o dia cheio de febre e eu com apenas uns minutos, horas para lhe dar uns carinhos. A vida é assim. Por falar em vida...não posso deixar de relembrar que em um ou outro momento a deixei escapar pelo meio dos dedos.

domingo, junho 07, 2015

What a way to end a saturday

I really, really, really, reaalllyyyyyyyyy like it!

segunda-feira, junho 01, 2015

Adiando

Continuo a adiar nem sei bem porquê. De facto não tenho dinheiro e o "conforto" de ter uma solução que teimo em não aproveitar. E nem sequer há razões do coração ou da psique que possam bater o motivo dinheiro. Estou à espera da segurança social que tarda em vir, no entanto, mesmo que tivesse mais 200 ou 300 euros no bolso, continuava a não dar. É tão simples, no entanto tão complicado. É como se tivéssemos de abdicar de um bocado de nós, dá a sensação que reduzia ainda mais a minha vida. Trabalho, cama, fim de semana, trabalho, cama. É tão dificil, no entanto tão fácil. No outro dia perguntaram-me "ah e tal já pensaste em blalblablalba" e a minha resposta foi um pronto não. Dirá tudo? O futuro é isto?