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terça-feira, junho 30, 2015

Ditadura

A pequena ditadora tem a mania que é uma grande ditadora.
A propósito das férias disse-me para marcar na primeira quinzena de Agosto porque ela tinha de tirar na segunda. Até aqui tudo bem, ou mais ou menos. Infelizmente não controlamos os chefes que temos ou as férias escolares, mas falando as coisas rolam.
De repente lembra-se que tem de ir ao baptizado da prima e dos anos do meu filho mais novo.
Isto assim, dito um mês antes e num tom de ditadora da treta que se julga ser.
E depois vem-me falar em óbvio. Óbvio é que estas coisas têm de ser faladas e não impostas, mas como em tudo na sua vidinha, acha que podem pôr e dispôr das pessoas.
Tem a lata de dizer que com os anos do pequeno e as férias da escola que em Agosto resta-me sempre uma semana. Ora....o dia 5 é ainda e só um dia, pelo que se for preciso trazer o mais velho aos anos do irmão isso não será nunca um problema. Mas....há formas de falar e formas de fazer as coisas, tudo situações a que esta criatura é alheia e mal acostumada.
Se calhar por culpa minha. Claro que esta não é uma situação de sim ou não, é antes uma situação de respeito e consenso, algo que com esta pessoa é dificil dada a postura merdosa que insiste em ter.
Não sabe responder a uma pergunta sem se fazer ou de vítima ou de ditadora e isso é a clara demonstração do erro que foi casar com ela. Sim, um grande erro. Os bons momentos são ténues comparados com o dia-a-dia a seu lado.
Restam-me os meus filhos e a certeza de que um dia há-de dar com os cornos numa porta fechada.
Tenho tanta pena que não possa ter uma existência pacifica com a mãe dos meus filhos, mas realmente a "raça" a que pertence é muito diferente da minha. Se genético ou por estupidez apreendida ao longo do tempo, nunca irei saber e também não me interessa nesta fase da minha vida.
Tenho os meus filhos, familia e afazeres prioritários que merecem a minha energia e sentir-me frustrado por esta ditadora não pode estar no topo da lista.
Infelizmente há aqui um jogo psicológico com os meus filhos, ao proibir (e eu deixo) de ver o mais novo e de argumentar que o mais velho "deseja" ir ao baptizado.
Para ajudar, o ATL só o recebe para a semana pelo que vou eceber mais uma pérola de " se não fosse o meu pai....." querem apostar?

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