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segunda-feira, novembro 05, 2012

Words vs timming

Sendo um estudioso da matéria (not!) gosto de ver a forma como as pessoas se impõem regras sobre o que dizer e em que estado de relações ou acontecimentos.
Se gostei muito de estar na praia porque não posso dizer "adorei estar na praia".
Claro que uma frase dita na altura errada estraga tudo por exemplo, de cada vez que o Gaspar abre a boca, devia estar calado, mas em relações de amor/amizade/trabalho ou outra não deviamos dizer o que achamos no momento? Se a determinada altura amei estar com os meus amigos porque não posso dizer amei? Se ao final de 30 segundos nos apetecer dizer Amo-te/Odeio-te porque é que tem se de ser vinculativo??? Eu posso amar hoje, apaixonar-me amanhã ou vice-versa. Posso também não gostar, odiar e vir a gostar. São momentos. E cada vez mais me convenço que os momentos são para ser vividos. Se os outros concordam ou não...é uma questão de oportunidade, de conjugação de estados.
Quem vota sim a dizer amo-te/adoro-te/aborreces-me/não gosto de ti, no momento certo e não no momento "convencionado"??? AH pá já vejo a oposição a reclamar. Reclamem pois então. Já estive desse lado: palavras pensadas, ensaiadas, por vezes falsas e convenientes.
Porque é que amo é tão "expressivo" tão vinculativo e um gosto é apenas um ah está bem, está bem.
Por exemplo, amei ver a F1......não pode só significar mais que gostei de ver a F1?
E isto aplica-se a tanta coisa hoje em dia. Se me apetecer dizer qualquer coisa à próxima pessoa que vir, digo.
Tenho dito! E niguém tem de levar a mal ou sentir a obrigação de repetir...a menos claro que mande alguém para o Car$%&/...epá ai sim tem direito a dizer...não vou!


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