Ao longo da vida vamos conhecendo pessoas que se tornam em amigos, colegas de trabalho, padrinhos e madrinhas. Que se tornam chefes, empregados, pais.
Tenho tido a sorte de encontrar boas pessoas com as quais, infelizmente não sou capaz de prolongar laços para além de um trabalho ou da rotina do meu casamento.
Mas há pessoas que nos ficam sempre marcadas pelo tempo que se passa junto, pela quantidade de coisas em comum. Pelas horas de trabalho, pelas horas de escola.
Gosto do processo de conhecer as pessoas.
Gosto de no fim ver o quanto progrediu ou não a imagem inicial.
Reparo que a maior parte das vezes consigo entender o porquê de nos darmos bem com essa pessoa: ou temos ideias comuns ou temos feitios que se complementam, ou porque são bons profissionais e nos ensinam. Por vezes entendem-nos melhor do que quem nos conhece desde sempre e damos por nós a falar sobre coisas privadas.
Depois há sempre pessoas que nos surpreendem pela positiva ou pela negativa. Continuam nossos "amigos" mas sabemos que são velhacos outros final são bem melhores do que pensávamos!
E de repente há histórias que nos surpreendem. Como é que aquele carrancudo afinal é um poço de felicidade ou como é que pessoas que julgamos terem sido sempre felizes afinal foram mal tratadas e incompreendidas um dia.
Este cruzamento de histórias e de personalidades faz-nos crescer, marca-nos, mas devia também servir para nos (e nos) perceberem.
E por vezes sinto que não sou entendido.
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