Antes de mais....caralho, apaguei o que sentia e agora tenho de escrever novamente e depois de reler..soa pior.
Se calhar um sinal....e como sabemos sou mau a interpretar sinais.
Há alturas na vida em que damos por nós, confiantes a emitir uma opinião sobre a relação de alguém que conhecemos por arrasto.
Ouvimos o que a pessoa tem para dizer e com a nossa distância dizemos o que achamos correcto, o que é! A relação nunca o foi e parece que não conseguimos dizê-lo de outra forma. Epá, desculpa lá, mas isso não é uma relação.
E de repente somos o advogado do Diabo. E vivemos bem com isso.
Dissémos o que deviamos.
Depois o tempo passa e vamos vendo, interiorizando e "do nada" começamos a perceber (achamos nós) o porquê daquela relação, o que a pode minar. E entram na cabeça algumas palavras soltas, alguns detalhes que na altura do conselho pareciam não ter importância ou ir até de encontro ao que dissémos. Mas...há sempre um mas...há coisas que se viveram, sentimos, fizémos, sem pensar que pudessem influenciar no futuro uma outra pessoa.
Coisas do género eu não faço, eu não digo e verificamos que afinal foram ditas, foram feitas, foram vividas!
O passado interessa assim tanto? Devemos parar o futuro por causa do passado. Talvez sim, talvez não , mas ajuda a perceber porque é que as pessoas estão inseguras numa relação em determinadas situações.
A amizade é uma coisa linda, saudável na maior parte das vezes mas, dificulta a vida a quem chega e pior...se por vezes baralha quem dessa amizade sofre com alguns gestos e palavras...vejam os noobies......
Eu gosto de coisas ditas e feitas no preto e branco. Até podem dar cinzentas, mas salto para o cinzento com o preto e o branco esclarecido. Custa-me que coisas passadas nos façam cair numa zona cinzenta sem sabermos a quantidade de preto e branco.
Se há coisas (para todos) dificeis de dizer e fazer...é mais dificil descobri-las feitas e ditas sem pudor...quando são dificeis?? Mas o que varia? O contexto? A pessoa? A confiança ou falta desta?
Percebo agora alguns episódios soltos de outra relação. Afinal até há razões para algumas coisas, para alguns amuos.
Há coisas que não se podem dizer ás amigas...ou aos amigos (dependendo do género).
Os amigos que são para a vida...acabam por exagerar aqui e ali e não pensam que há danos colaterais porque acham que é tudo em nome da amizade só que a amizade tapa muita coisa, demais, para quem se compromete a 100%.
E eu estou um bocado cansado do cinzento da vida. Estará o mundo ao contrário? Estarei eu ao contrário do mundo? É tanta coisa cinzenta ao mesmo tempo que demorei algum tempo a ver o meu lado branco e preto..não gostava de cair nisso outra vez.
De sentir que prego aos peixes e acima de tudo gostava de uma vez por todas de entender certos eventos, certas pessoas e certas relações. Falar e ser ouvido. Ouvir e aconchegar.
Em nome de algumas cosias, as pessoas nem imaginam como podem complicar a vida...mas como têm os "amigos", a "família", " o/a companheiro/a" nunca pensam nisso..até ao dia.
Não o dia em que perdem uma pessoa, uma oportunidade, um emprego....mas o dia em que se perdem a elas. Quase me aconteceu....não gostava de repetir.
E como não tenho um manual, sem ajuda não me safo.
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