Chegaram.
Como sempre a porta custa a abrir. O prédio está silencioso e ouve-se apenas o vento e o elevador.
Chegam a casa, lava os dentes e deita-se na cama enquanto ela vagueia pela casa a preparar-se para dormir.
Liga a música e ela vem para junto dele.
Os corpos fundem-se no silêncio do quarto, apenas interrompido pela música do rádio.
Ficam ali, quentes, apertados.
Com a sensação de que há algo por dizer.
Tens o coração acelerado......-nada
Amo-te...quero fazer amor contigo - sussurra ela.
Nada.
Um aperto, um calor. O cheiro, o toque. Ela completa-o.
Dormem.
Não fazem amor....ou fazem?
Que interessa? Ela completa-o.
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