Páginas

quarta-feira, junho 12, 2013

Disfuncionalidade familiar

Acho que todos a determinada altura da vida achamos que a nossa família tem o seu quê de loucura. E normalmente são em situações festivas em que as pessoas por alegria ou nervosismo (ou por um copo a mais) se soltam e pensamos...são doidos! Depois há verdadeiras disfuncionalidades, por situações, por decisões, por feitios e a determinada altura achamos que talvez sejamos os mais esquisitos do bairro, isto até aparecerem "os vizinhos". Na casa dos meus pais, durante anos convivemos com uma gorda horrível que acordava às sete da madrugada com Ágata e que achava normal andar todo o dia (e noite) de saltos altos sobre o chão de pedra em cima das nossas cabeças. Agora atingi um novo clímax com os do lado. Doidos. No outro dia pôs o filho na rua (não discuto se tem ou não razão)com uma quantidade de gritos impressionante. Hoje acordei ao som de nova berraria (numa altura em que pensava que olha pá, resultou). Desde "quero ir trabalhar" ao "onde está a bomba" ao já tradicional "larga-me" ouvi de tudo durante o banho e pequeno-almoço. Isto é disfuncionalidade familiar do grau mais elevado e começa a cansar-me os ouvidos. Qualquer dia lá terei de ir bater à porta e pedir menos berros...às sete da manhã. Para completar o ramalhete...falta-me um perne...na roda, bem entendido (os da cabeça pouuufffff) e lá foram mais cinco euros deitados ao lixo...neste caso ao pneu. Para quando um mês sem extras? O que me vale....são os sofás :)

Sem comentários: