Por vezes o bem-estar ganhar à ambição. O Presente sobrepõe-se a um determinado futuro. E tudo fica bem. Assim parece.
segunda-feira, agosto 29, 2005
quinta-feira, agosto 25, 2005
Isto de um gajo guardar tudo o que sente e conter a raiva acaba sempre por descambar e na altura errada. Numa altura em que tento mudar de emprego tudo o que eu não preciso é ficar no desemprego, mas com os meus ressentimentos guardados para com a minha actual empresa e da forma como os deixei sair na segunda-feira corro o risco de me sair tudo ao contrário e ficar no olha da rua sem mais nem menos.
Até aqui o tempo tem estado do meu lado e espero que mais uma vez esteja e com a ajuda divina (que nesttas alturas é sempre bem-vinda) hei-de conseguir dar a volta por cima e melhor ainda hei-de conseguir dar a volta a mim mesmo e encarreirar na saúde mental que tão bem me havia servido.
Isto de um gajo ser caranguejo tem muito que se lhe diga....
Até aqui o tempo tem estado do meu lado e espero que mais uma vez esteja e com a ajuda divina (que nesttas alturas é sempre bem-vinda) hei-de conseguir dar a volta por cima e melhor ainda hei-de conseguir dar a volta a mim mesmo e encarreirar na saúde mental que tão bem me havia servido.
Isto de um gajo ser caranguejo tem muito que se lhe diga....
terça-feira, agosto 23, 2005
Ontem tive mais uma daquelas reuniões em que o patrao e a minha colega me mostraram a nova reestruturação da empresa e como eu fazia parte dela e em como era um elemento importante e que fazia falta na empresa. Aqui há uns tempos atrás teria ido de cabeça para o projecto, acreditando em todas as promessas e ilusões, mas hoje tenho muita dificuldade em interiorizar aquelas promessas, aqueles arranjos hierárquicos, em continuar a trabalahr aqui. Se soubesse que em um mês arranjava trabalho......já me tinha posto a andar,mas isto anda tão mau e eu preciso de pagar a casa e de comer não é? Um, dois meses ainda seria sustentável, mesmo do ponto de vista mental, mas mais que isso.....seria acabar com o que me resta de paciência.
O que eu sei agora, hoje a esta hora é que não quero passar o resto dos meus dias nesta empresa.
O que eu sei agora, hoje a esta hora é que não quero passar o resto dos meus dias nesta empresa.
segunda-feira, agosto 22, 2005
Hoje começaram a actuar os meios que os países da EU enviaram para ajudar Portugal.
Começaram hoje, porque o Governo achou que só agora foram precisos.....
Pois, só agora. Até porque a Pampilhosa da Serra só arde há uma semana e até porque quando vemos o telejornal, nunca nenhum de nós ouviu dizer que se se tivesse tido ajuda dos meios aéreos os diversos incêndios teriam sido mais facilmente controlados......não ninguém ouviu tal coisa.
Da Alemanha chegam hoje 3 helicópteros Puma, iguais aqueles que a Força Aérea tem e que vão ser abatidos????!!!!!!!?!?!?!?!? Realmente não precisamos de mais meios, precisamos é de utilizá-los.....
Parece que mesmo com tantos meios, ainda estamos a arder....que merda!
Começaram hoje, porque o Governo achou que só agora foram precisos.....
Pois, só agora. Até porque a Pampilhosa da Serra só arde há uma semana e até porque quando vemos o telejornal, nunca nenhum de nós ouviu dizer que se se tivesse tido ajuda dos meios aéreos os diversos incêndios teriam sido mais facilmente controlados......não ninguém ouviu tal coisa.
Da Alemanha chegam hoje 3 helicópteros Puma, iguais aqueles que a Força Aérea tem e que vão ser abatidos????!!!!!!!?!?!?!?!? Realmente não precisamos de mais meios, precisamos é de utilizá-los.....
Parece que mesmo com tantos meios, ainda estamos a arder....que merda!
domingo, agosto 21, 2005
Bem são duas da manhã e estou quase a deixar-me vencer pelo sono, mas antes tenho de partilhar o dia cansativo de hoje.
Entre lavar o chão da casa, ver a fórmula 1 e acompanhar a minha mulher em busca das sandálias ideias para o vestido do casamento a que vamos em setembro lá acabei por comprar uma camisa nova para os fatos do trabalho, sim porque eu com este pescoço de girafa raspo muito nas golas e claro, as camisas não são de ferro.
Entre kms e kms de sapatos, entre um arrufozito e um jantar no Mcdonalds, lá conseguimos com a ajuda da minha boa sogra comprar umas sandalitas que para além de giras tiveram o condão de alegrar a minha já chateada mulher.
Bem haja às sandálias!
Bem haja dona Adelaide
Te amo Elisabete!
Vou
D
o
r
m
i
r
zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
Entre lavar o chão da casa, ver a fórmula 1 e acompanhar a minha mulher em busca das sandálias ideias para o vestido do casamento a que vamos em setembro lá acabei por comprar uma camisa nova para os fatos do trabalho, sim porque eu com este pescoço de girafa raspo muito nas golas e claro, as camisas não são de ferro.
Entre kms e kms de sapatos, entre um arrufozito e um jantar no Mcdonalds, lá conseguimos com a ajuda da minha boa sogra comprar umas sandalitas que para além de giras tiveram o condão de alegrar a minha já chateada mulher.
Bem haja às sandálias!
Bem haja dona Adelaide
Te amo Elisabete!
Vou
D
o
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quarta-feira, agosto 17, 2005
Foi-me enviado por mail pela noiva de um amigo e talvez faça algum sentido
A evidência salta aos olhos: o país está a arder porque alguém quer que ele arda. Ou melhor, porque muita gente quer que ele arda. Há uma verdadeira indústria dos incêndios em Portugal. Há muita gente a beneficiar, directa ou indirectamente, da terra queimada.
Oficialmente, continua a correr a versão de que não há motivações económicas para a maioria dos incêndios. Oficialmente continua a ser dito que as ocorrências se devem a negligência ou ao simples prazer de ver o fogo. A maioria dos incendiários seriam pessoas mentalmente diminuídas.
Mas a tragédia não acontece por acaso. Vejamos:
1 - Porque é que o combate aéreo aos incêndios em Portugal é TOTALMENTE concessionado a empresas privadas, ao contrário do que acontece noutros países europeus da orla mediterrânica?
Porque é que os testemunhos populares sobre o início de incêndios em várias frentes imediatamente após a passagem de aeronaves continuam sem investigação após tantos anos de ocorrências?
Porque é que o Estado tem 700 milhões de euros para comprar dois submarinos e não tem metade dessa verba para comprar uma dúzia de aviões Cannadair?
Porque é que há pilotos da Força Aérea formados para combater incêndios e que passam o Verão desocupados nos quartéis?
Porque é que as Forças Armadas encomendaram novos helicópteros sem estarem adaptados ao combate a incêndios? Pode o país dar-se a esse luxo?
2 - A maior parte da madeira usada pelas celuloses para produzir pasta de papel pode ser utilizada após a passagem do fogo sem grandes perdas de qualidade. No entanto, os madeireiros pagam um terço do valor aos produtores florestais. Quem ganha com o negócio? Há poucas semanas foi detido mais um madeireiro intermediário na Zona Centro, por suspeita de fogo posto. Estranhamente, as autoridades continuam a dizer que não há motivações económicas nos incêndios...
3 - Se as autoridades não conhecem casos, muitos jornalistas deste país, sobretudo os que se especializaram na área do ambiente, podem indicar terrenos onde se registaram incêndios há poucos anos e que já estão urbanizados ou em vias de o ser, contra o que diz a lei.
4 - À redacção da SIC e de outros órgãos de informação chegaram cartas e telefonemas anónimos do seguinte teor: "enquanto houver reservas de caça associativa e turística em Portugal, o país vai continuar a arder". Uma clara vingança de quem não quer pagar para caçar nestes espaços e pretende o regresso ao regime livre.
5 - Infelizmente, no Norte e Centro do país ainda continua a haver incêndios provocados para que nas primeiras chuvas os rebentos da vegetação sejam mais tenros e atractivos para os rebanhos. Os comandantes de bombeiros destas zonas conhecem bem esta realidade.
Há cerca de um ano e meio, o então ministro da Agricultura quis fazer um acordo com as direcções das três televisões generalistas em Portugal, no sentido de ser evitada a transmissão de muitas imagens de incêndios durante o Verão. O argumento era que, quanto mais fogo viam no ecrã, mais os incendiários se sentiam motivados a praticar o crime...
Participei nessa reunião. Claro que o acordo não foi aceite, mas pessoalmente senti-me indignado. Como era possível que houvesse tantos cidadãos deste país a perder o rendimento da floresta - e até as habitações - e o poder político estivesse preocupado apenas com um aspecto perfeitamente marginal?
Estranhamente, voltamos a ser confrontados com sugestões de responsáveis da administração pública no sentido de se evitar a exibição de imagens de todos os incêndios que assolam o país.
Há uma indústria dos incêndios em Portugal, cujos agentes não obedecem a uma organização comum mas têm o mesmo objectivo - destruir floresta porque beneficiam com este tipo de crime.
Estranhamente, o Estado não faz o que poderia e deveria fazer:
1 - Assumir directamente o combate aéreo aos incêndios o mais rapidamente possível. Comprar os meios, suspendendo, se necessário, outros contratos de aquisição de equipamento militar.
2 - Distribuir as forças militares pela floresta, durante todo o Verão, em acções de vigilância permanente. (Pelo contrário, o que tem acontecido são acções pontuais de vigilância e combate às chamas).
3 - Alterar a moldura penal dos crimes de fogo posto, agravando substancialmente as penas, e investigar e punir efectivamente os infractores
4 - Proibir rigorosamente todas as construções em zona ardida durante os anos previstos na lei.
5 - Incentivar a limpeza de matas, promovendo o valor dos resíduos, mato e lenha, criando centrais térmicas adaptadas ao uso deste tipo de combustível.
6 - E, é claro, continuar a apoiar as corporações de bombeiros por todos os meios.
Com uma noção clara das causas da tragédia e com medidas simples mas eficazes, será possível acreditar que dentro de 20 anos a paisagem portuguesa ainda não será igual à do Norte de África. Se tudo continuar como está, as semelhanças físicas com Marrocos serão inevitáveis a breve prazo.
José Gomes Ferreira
A evidência salta aos olhos: o país está a arder porque alguém quer que ele arda. Ou melhor, porque muita gente quer que ele arda. Há uma verdadeira indústria dos incêndios em Portugal. Há muita gente a beneficiar, directa ou indirectamente, da terra queimada.
Oficialmente, continua a correr a versão de que não há motivações económicas para a maioria dos incêndios. Oficialmente continua a ser dito que as ocorrências se devem a negligência ou ao simples prazer de ver o fogo. A maioria dos incendiários seriam pessoas mentalmente diminuídas.
Mas a tragédia não acontece por acaso. Vejamos:
1 - Porque é que o combate aéreo aos incêndios em Portugal é TOTALMENTE concessionado a empresas privadas, ao contrário do que acontece noutros países europeus da orla mediterrânica?
Porque é que os testemunhos populares sobre o início de incêndios em várias frentes imediatamente após a passagem de aeronaves continuam sem investigação após tantos anos de ocorrências?
Porque é que o Estado tem 700 milhões de euros para comprar dois submarinos e não tem metade dessa verba para comprar uma dúzia de aviões Cannadair?
Porque é que há pilotos da Força Aérea formados para combater incêndios e que passam o Verão desocupados nos quartéis?
Porque é que as Forças Armadas encomendaram novos helicópteros sem estarem adaptados ao combate a incêndios? Pode o país dar-se a esse luxo?
2 - A maior parte da madeira usada pelas celuloses para produzir pasta de papel pode ser utilizada após a passagem do fogo sem grandes perdas de qualidade. No entanto, os madeireiros pagam um terço do valor aos produtores florestais. Quem ganha com o negócio? Há poucas semanas foi detido mais um madeireiro intermediário na Zona Centro, por suspeita de fogo posto. Estranhamente, as autoridades continuam a dizer que não há motivações económicas nos incêndios...
3 - Se as autoridades não conhecem casos, muitos jornalistas deste país, sobretudo os que se especializaram na área do ambiente, podem indicar terrenos onde se registaram incêndios há poucos anos e que já estão urbanizados ou em vias de o ser, contra o que diz a lei.
4 - À redacção da SIC e de outros órgãos de informação chegaram cartas e telefonemas anónimos do seguinte teor: "enquanto houver reservas de caça associativa e turística em Portugal, o país vai continuar a arder". Uma clara vingança de quem não quer pagar para caçar nestes espaços e pretende o regresso ao regime livre.
5 - Infelizmente, no Norte e Centro do país ainda continua a haver incêndios provocados para que nas primeiras chuvas os rebentos da vegetação sejam mais tenros e atractivos para os rebanhos. Os comandantes de bombeiros destas zonas conhecem bem esta realidade.
Há cerca de um ano e meio, o então ministro da Agricultura quis fazer um acordo com as direcções das três televisões generalistas em Portugal, no sentido de ser evitada a transmissão de muitas imagens de incêndios durante o Verão. O argumento era que, quanto mais fogo viam no ecrã, mais os incendiários se sentiam motivados a praticar o crime...
Participei nessa reunião. Claro que o acordo não foi aceite, mas pessoalmente senti-me indignado. Como era possível que houvesse tantos cidadãos deste país a perder o rendimento da floresta - e até as habitações - e o poder político estivesse preocupado apenas com um aspecto perfeitamente marginal?
Estranhamente, voltamos a ser confrontados com sugestões de responsáveis da administração pública no sentido de se evitar a exibição de imagens de todos os incêndios que assolam o país.
Há uma indústria dos incêndios em Portugal, cujos agentes não obedecem a uma organização comum mas têm o mesmo objectivo - destruir floresta porque beneficiam com este tipo de crime.
Estranhamente, o Estado não faz o que poderia e deveria fazer:
1 - Assumir directamente o combate aéreo aos incêndios o mais rapidamente possível. Comprar os meios, suspendendo, se necessário, outros contratos de aquisição de equipamento militar.
2 - Distribuir as forças militares pela floresta, durante todo o Verão, em acções de vigilância permanente. (Pelo contrário, o que tem acontecido são acções pontuais de vigilância e combate às chamas).
3 - Alterar a moldura penal dos crimes de fogo posto, agravando substancialmente as penas, e investigar e punir efectivamente os infractores
4 - Proibir rigorosamente todas as construções em zona ardida durante os anos previstos na lei.
5 - Incentivar a limpeza de matas, promovendo o valor dos resíduos, mato e lenha, criando centrais térmicas adaptadas ao uso deste tipo de combustível.
6 - E, é claro, continuar a apoiar as corporações de bombeiros por todos os meios.
Com uma noção clara das causas da tragédia e com medidas simples mas eficazes, será possível acreditar que dentro de 20 anos a paisagem portuguesa ainda não será igual à do Norte de África. Se tudo continuar como está, as semelhanças físicas com Marrocos serão inevitáveis a breve prazo.
José Gomes Ferreira
terça-feira, agosto 16, 2005
Sim, sim eu sei que estão com saudades minhas!!! Têm tantas saudades minhas como do Sócrates que anda pelo Quénia num safari que tem tão de próprio como o país estar a arder!!!
Eu sei que tinham saudades, mas alguém se acusa de me andar a tentar gamar a Password do Blog? HUm??? Alguém se acusa??? Quem foi o porco? Ou a porca????
Ah pois é!!! Pensavam que não descobriria?
Desconfio que tenha sido o SIS....acho que eles descobriram que afinal não sou mesmo o Kyle Katarn e já não têm medo do sabre de luz....zUUIIMMMMMMMMMMMMMMMMMM
Back for good??? We'll see
Eu sei que tinham saudades, mas alguém se acusa de me andar a tentar gamar a Password do Blog? HUm??? Alguém se acusa??? Quem foi o porco? Ou a porca????
Ah pois é!!! Pensavam que não descobriria?
Desconfio que tenha sido o SIS....acho que eles descobriram que afinal não sou mesmo o Kyle Katarn e já não têm medo do sabre de luz....zUUIIMMMMMMMMMMMMMMMMMM
Back for good??? We'll see
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