Foi você que pediu?

Primeira entrevista em 4 anos...vamos a ver como corre.
O eterno dilema entre ir, ficar, sair do país ou lutar mais um pouco de forma quase inglória.
Arranjos, desarranjos e a incerteza do que é certo.
Enfim just one more day in the life of a man.

Se calhar

Deu-me para ficar a pensar nos nomes mais ou mneos carinhosos que damos às coisas, aos bixhos, a partes do corpo, aos amigos e a lugares.
E de repente fiquei por ai. Como se sentirá agora o deputado do PCP que carinhosamente chamou Gaspar ao seu gato há unns anos atrás.? Agora de cada vez que o chamar vai lembrar-se do sem sal das finanças. Podia ir mais longe, mas é melhor ficar por aqui.
Isto a propóstio de uma conversa no outro dia em que o Zé Manel carinhosamente chamava a Nini....ora a Nini é diminuitivo de tanta coisa que até fico preocupado. Ou não. Se calhar há diminuitivos que até nos fazem sorrir. Sempre.
E se calhar....pois.

Em modo de não confrontação

e talvez demasiado paciente, mole.
É isso.

Contas e mais contas

Todas de subtrair....não há volta a dar. COm menos 70 euros por mês, vou ter mesmo de intensificar a busca por um novo emprego e mais bem pago. Procurar um part-time ou mesmo levar a sério a saida do país.
Se com o ordenado actual o saldo é de zero ou até inferior por mês, com menos 70 euros....
Claro que há coisas a cortar, objectivos para adiar, mas não posso ficar à espera que me caia do céu ou equacionar ficar a ir rapando as economias. Estou longe do vermleho, mas não cheguei aqui a deixar as coisas irem para o vermelho. E não vou deixar.
Esfriar a cabeça, ouvir o que digo aos outros e começar por coisas simples. Menos sumos, mais águinha. Menos aceleradelas, melhor utilização das senhas e acima de tudo saber ser feliz sem gastar dinheiro. Promoções, bónus e descontos. Mais marcas brancas (lol) e menos outras coisas que nem me saltam agora à memória. Há quem viva com menos....eu não quero viver com negativo, just that.
Tempo de reunir as armas, tempo de olhar para a frente e deixar o orgulho de parte.
Starting...not at the end of the month but now!
O dinheiro para que não falte nada ao meu(s) filhos(s) é o mais importante.
Go Nuno! Go Nuno!

blablablabl...tanta coisa para dizer e nada me sai.
Acho que é normal as pessoas explodirem com razão e sem ouvirem um tens razão, desculpa.
Mas então porque é que fica uma sensação tão estranha por dentro?

Então e......

Ponto prévio: esta música devia ter mais dez minutos!!!
O dinheiro não é udo e nada como um fim de semana, um bar, a praia e um coração a escaldar para que a vida nos sorria...
Depois....vem a saudade,.
A semana desenrola-se e depois de uma noite mal dormida nada como uma espécie de alivio por podermos, no trabalho, continuar a lutar por algo que apesar das dificuldades, nos dá um certo gozo e prazer.
Uma espécie de fim de seman perfeito com uma quarta-feira de esperannça profissional.


E a vida sorri (dizia a OLÁ)

Cenas do próximo episódio---

Caro chefe,

Acalme lá o ego, coloque os olhos na equipa que tem, nas possibilidade que se abre e peça ajuda para o plano de reestruturação e "bora lá" manter a coisa viva e no ar.
Passamos a fazer coisas e cenas para além das mixordices e, não sendo ricos, vivemos todos em bem e como até aqui. Para melhor muda-se sempre. E se eu até costumo dizer que o desconhecido até é melhor, neste caso e face ao mercado...não me faça ir para fora do meu país e pense lá bem:
 - Marca
 - Estrutura
 - Audi A4 vs Ford Fiesta
 - Zero vs qq coisa.

Vá caro chefe, aproveite a viagem ao Douro, beba uns copos e bola para a frente. Se o mercado está dificil, partir do zero é bem pior!

Go nós!!!!

Defeito, feitio...sou assim, nada a fazer

Sou um puto que se preocupa. Preocupa demasiado com a vida, com os outros, com as coisas.
Sou assim, não há nada a fazer e se calhar por vezes pago por ser assim.
Sempre fui capaz de distinguir pessoas com quem me identifico das pessoas que são "más" ou que não se encaixam na minha maneira de ser, viver e estar.
Sou assim.
E quando gosto de uma pessoa (amigo, amiga, mulher, colega de trabalho) ou de uma coisa, tento tudo para ler a mente, os gestos, a forma.
Conheço as minhas coisas pelo toque, pelo cheiro e isso conforta-me. Ajuda-me a ter os pés no chão e ajuda a que me proteja.
Com as pessoas sou assim e muitas vezes quando me dizem que não têm nada insisto e também muitas vezes as pessoas têm de facto um problema. E enquanto não descubro tento animar, seja com palavras, abraços, uma saida, um almoço, um jantar longe do trabalho, de casa, do sítio onde as pessoas esetjam mal. Ou eu ache que estão mal.
Sou assim. Habituei-me a ser assim e muitas vezes prejudico-me ou faço coisas que não quero ou não devia que são compensadas 99% das vezes por um sorriso, um desabafo. Por uma compra impulsiva, por mais um boneco, um carro, umas jantes.
Como não sou capaz de me abrir para qualquer pessoa, conforta-me que possa ajudar o mundo ao meu redor.
Não gosto de ironias, de "está bem", de "tens razão" não sentida...apenas para terminar (ou prolongar) um estado, uma discussão, um mal entendido . Quando não quero conversar digo para falarmos noutra altura.
Sou assim.
E fico triste, desapontado, frustrado, irado......só. Tenho vontade de ficar só quando uma frase dita por mim é interpretada por outros de maneira diferente.
Não consigo ultrapassar. Tenho de justificar. E na verdade devia deixar que as pessoas ultrapassem isso. Ou que noutra altura percebam, afinal um não foi apenas um não. Um sim era realmente um sim.
Durante anos não me perceberam.
Durante anos fui sempre o ouvinte e nem mal-entendidos podia haver porque só havia um lado...por minha culpa.
Por isso ainda hoje fico com vontade de fechar os olhos e esperar que me entendam sempre.
Não tenho forças ou vontade para discussões de quem tem a pila maior. De discussões sobre disseste isto mas era aquilo.
E não goto de ficar com essa sensação depois de conversar sobre isso.
Preocupo-me demais. Faço-me velho. Fico com nós na barriga.
Acho sempre que sei ler as situações, as pessoas e às vezes....também me posso enganar. E se as pessoas podem não ter nada.....também eu posso ter alguma coisa, ou não.
Ou não. Adoro estar rodeado de quem gosto. Mas também adoro estar só, sentado a escrever enquanto a aparelhagem me enche a alma, a casa!
Faço tanto para satisfazer o mundo e às vezes o mundo soa injusto. Ou eu acho que soa injusto.
Macacos no sotão? Até hoje acertei quase sempre. E quando as pessoas soam, sabem, comportam-se ligeiramente diferentes durante uns dias....não são macacos. É preocupação. Sou assim.
Simplesmente assim. Preocupado. Apaixonado pelo meu mundo, pelas minhas pessoas, pelo meu mundo!
Se pago por isso? Sim. Muito ou pouco? Não sei.
Sinto-me feliz. Isso devia contar não?

Assim

Há dias e semanas assim.
Noticias boas e más...mais más que boas.
Insolvências, solvências. Altos e baixos. Esperança e menos esperança.
Depois há momentos que tudo compensam....e há dias que tudo fazem esquecer, até ter de vir escrever, desabafar, berrar!
Ufa, que turbilhão.
Que saudades.
Saudades das boas. Daquelas que um dia assim nos traz.
Assim é dificil definir um estado de espírito...entre tanta felicidade, uma dor.
Entre tanto trabalho, um desagravo.
Há dias assim...que só deviam ter 22 horas.
Horas de felicidade!