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terça-feira, agosto 23, 2016

Madrugar

Um quarto para as sete e eu dentro do meu carro. Lá fora estão dezoito graus e um sol que não sabe ainda se lhe apetece. Acordo cedo porque, entre uma cama que parece ter encolhido, uma companheira que de vez em quando parece que levou choques e o barulho sui generis da roupa do vizinho a bater no estendal, pouco mais me resta. Ou enlouqueço ou pego no carro e vou trabalhar. Sim, porque a meio do caminho já só penso em mapas, o que é triste....muito triste. Não aproveitando a primeira pastelaria aberta, cheguei a Cascais a pensar num clássico, a Sacolinha. Ora não só abre às oito como o staff da avenida da revolução de abril é tacanho e pouco simpático: bom dia! Ora como sou quase local, fui até perto dos CTT onde tudo abre mais cedo e lá encontrei a Panisol aberta, onde para além do bom dia, acolhi uma sandes de pão integral. Agora de bucho cheio vou para um pouco à beira do mar antes de entrar no trabalho, já cansado, com a vista a doer e claro com muita pouca vontade, afinal são 7:24.

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