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segunda-feira, abril 13, 2015

Another day in my life

Há coisas que por vezes não entendo. Se calhar escapa-me a mim. É verdade que cheguei a um ponto de não retorno com a mãe dos meus filhos e dai o divórcio. No meio do processo algumas coisas foram ditas e foram levantadas questões onde havia, uma certeza. Concordo que no processo a mágoa (de ambas as partes) não consiga ser ultrapassada e que haja sempre um certo desacordo em acordar. Agora de forma menos subtil passar em uma semana sem colocar os olhos no pequeno e acima de tudo ouvir aquela voz, deixa-me triste e com uma revolta interior pela mãe que tem. Não tenho força ou vontade para combater a estupidez, no entanto, não deixa de me marcar. O pior é que nem vê que faz mal ao mais velho ao intrometer o filho nas suas mesquinhices e “massacrando-o” com estas merdices. Sim, fui eu que sai de casa, mas não fujo às minhas obrigações de pai. E ela devia aprender que ser mãe não é afastar o filho bébé só porque ele se dá bem comigo (como é natural). A estupidez alcança um nível que me ultrapassa. Haverá sempre quem me diga que ah e tal não estás lá, se calhar o miúdo blablabla….só posso falar do que vejo e sinto e o que sinto é que o meu filho não se importa nada de estar comigo. Se calhar nem se importava nada de ir passear com o pai e o irmão. Enfim. É mais um daqueles desabafos comigo próprio.

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