A chorar baba e ranho. E porquê? Habituei-me a ver F1 desde cedo e logo num dos melhore períodos do desporto. Descobri o melhor condutor do mundo que no entanto não podia ser por quem puxava ao fim de semana. A minha equipa preferida é a Williams (don't know why) e por isso resmungava sempre que Senna nos deixava para trás. Quase consegui puxar pelo Prost quando este chegou à Williams pelo que compreendem o que o meu coração de 17 anos batia quando vi as primeiras imagens do "meu" Williams com Ayrton Senna da Silva ao volante. Os sonhos de criança eram vividos na vida real pelo Senna e acreditei que era possível um dia estar perto de sentir qualquer coisa parecida com um dia de corridas, com uma vitória na primeira pessoa. A 1 de Maio de 1994, quando aquele capacete ainda se mexeu depois de bater em Tamburello eu acreditei. Chorei no meu quarto mas pensei, safou-se! Mas estava tão errado. E hoje, dezassete anos depois, as corridas não são a mesma coisa. Não porque os pilotos de hoje sejam bons ou maus. Não porque o desporto é agora uma cruzada de negócios, mas porque os 10 anos de Senna na F1 nunca serão igualados. Podem haver rivalidades, pilotos a ganhar 200 campeonatos, mas nunca o farão como Senna. Nunca. E por isso, hoje a ver o DVD do filme, já chorava baba e ranho. Se me dissessem que um dia podia estar a seu lado, ou melhor, viver uns segundos na sua pele, aceitaria desde logo....mesmo não sabendo o final. Até já Senna!
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