quarta-feira, dezembro 30, 2009
domingo, dezembro 27, 2009
Domingo
O mundo, o meu mundo, já mais ou menos o conhecem.
De altos e baixos. De sentimentos e desentendimentos.
De alegrias e tristezas.
De loucura, de fotos de gajas nuas, misturadas com política ou futebol.
É um mundo de um rapazinho, com responsabilidades de homem e com uma personalidade instável.
Agora vou-vos contar o que vi, o que vejo quando passeio (ainda que à força) pelo sítio onde moro.
Vejo um quase gueto, cheio de três tipos de gente: os merdas, os merdosos e os normais.
Os normais, nem preciso de explicar, são gente trabalhadora com respeito, com mais ou menos dificuldades na vida. Depois vêm os que realmente me chateiam e os que me fazem pensar que ás vezes não há mesmo solução. São os que estacionam mal o carro, que não pagam o condomínio. São os palhaços que mijam na rua, esteja gente a ver ou não. São os merdas que pura e simplesmente não vêm nada para além da sua satisfação. E por fim vem aquela estirpe de merdas elevados ao nível máximo. São os que fazem tudo os que abaixo fazem, mas ainda com menos noção que em volta existe um mundo de outras pessoas. São estes filhos da puta que ás 1.30 da manhã, estão com música aos altos berros, um prédio abaixo e ouve-se como se Thor batesse com o martelo na nossa cabeça. São estes merdosos, que bebem uma cerveja e acham-se logo os melhores do mundo, que se podem sentar numa cadeira na rua a chamar filho da puta ao Djailson aqui do lado e que no Ano Novo jogam garrafas pela janela fora.
Fora isto, a zona onde vivo é agradável. Sopra sempre aquele ventinho que nos tira a vontade de ir À rua e a cada prédio, entre cheiro a mijo de merdas e merdosos, salta sempre à vista uma casa à venda, um grafiti mal amanhado, um passeio nojento.
E porque moro aqui? Porque nós os normais, não temos o dinheiro ou as cunhas, ou a sorte (que admito também se procura e merece) de termos uma vida agradável, rodeados de gente bonita e de um mundo perfeito. Não temos essa sorte e por isso vivemos em espécies de guetos. Com pessoas que na sua verdadeira terra eram mais uns desgraçados, a comer pó e sem dinheiro para um vodka, uma cuca ou um guarani.
Viva este mundo em que moro. Não é necessáriamente onde vivo, mas é onde moro.
Quem sabe 2010 trás mais do mesmo ou se com sorte, trabalho, suor,ou um adjectivo qualquer me tira daqui.
De altos e baixos. De sentimentos e desentendimentos.
De alegrias e tristezas.
De loucura, de fotos de gajas nuas, misturadas com política ou futebol.
É um mundo de um rapazinho, com responsabilidades de homem e com uma personalidade instável.
Agora vou-vos contar o que vi, o que vejo quando passeio (ainda que à força) pelo sítio onde moro.
Vejo um quase gueto, cheio de três tipos de gente: os merdas, os merdosos e os normais.
Os normais, nem preciso de explicar, são gente trabalhadora com respeito, com mais ou menos dificuldades na vida. Depois vêm os que realmente me chateiam e os que me fazem pensar que ás vezes não há mesmo solução. São os que estacionam mal o carro, que não pagam o condomínio. São os palhaços que mijam na rua, esteja gente a ver ou não. São os merdas que pura e simplesmente não vêm nada para além da sua satisfação. E por fim vem aquela estirpe de merdas elevados ao nível máximo. São os que fazem tudo os que abaixo fazem, mas ainda com menos noção que em volta existe um mundo de outras pessoas. São estes filhos da puta que ás 1.30 da manhã, estão com música aos altos berros, um prédio abaixo e ouve-se como se Thor batesse com o martelo na nossa cabeça. São estes merdosos, que bebem uma cerveja e acham-se logo os melhores do mundo, que se podem sentar numa cadeira na rua a chamar filho da puta ao Djailson aqui do lado e que no Ano Novo jogam garrafas pela janela fora.
Fora isto, a zona onde vivo é agradável. Sopra sempre aquele ventinho que nos tira a vontade de ir À rua e a cada prédio, entre cheiro a mijo de merdas e merdosos, salta sempre à vista uma casa à venda, um grafiti mal amanhado, um passeio nojento.
E porque moro aqui? Porque nós os normais, não temos o dinheiro ou as cunhas, ou a sorte (que admito também se procura e merece) de termos uma vida agradável, rodeados de gente bonita e de um mundo perfeito. Não temos essa sorte e por isso vivemos em espécies de guetos. Com pessoas que na sua verdadeira terra eram mais uns desgraçados, a comer pó e sem dinheiro para um vodka, uma cuca ou um guarani.
Viva este mundo em que moro. Não é necessáriamente onde vivo, mas é onde moro.
Quem sabe 2010 trás mais do mesmo ou se com sorte, trabalho, suor,ou um adjectivo qualquer me tira daqui.
quinta-feira, dezembro 24, 2009
Engraçado, nunca pensei sentir saudades deste
Confirmed: Schumacher returns with Mercedes
23 December 2009
After much speculation over the course of past weeks and three and a half years after his retirement from racing, 7-time World Champion Michael Schumacher will be making a sensational comeback next year with the Mercedes-Benz works team.
With several rumours having recently circulated surrounding the future of Schumacher, the German has remained silent as gossip continued about a possible Formula 1 comeback with the Champion Mercedes team, formerly Brawn GP.
Michael Schumacher is back after a 3-year break from driving
Michael Schumacher is back after a 3-year break from driving
Now, just two days before Christmas and with the driver set to be 41 years of age by the time the new season starts in Bahrain next March, the team has confirmed the deal in a press conference at its Stuttgart headquarters on Wednesday morning.
The return sees 'Schumi' reunited with Ross Brawn, Mercedes Team Principal, with whom he has worked during all of his championship years due to the Englishman's previous roles as Technical Director at the Benetton and Ferrari teams.
On retiring from F1 at the end of the 2006 season, having narrowly lost out in that year's title race to Renault's Fernando Alonso, Schumacher took with him an incredible statistics sheet of 91 race victories, 68 pole positions and 76 fastest laps as well as the championship titles record.
Following his debut at the 1991 Belgian Grand Prix, the former Jordan, Benetton and Ferrari driver has also finished on the podium more times than anybody, led more laps than any other driver in the history of the sport and scored a grand total of 1,369 World Championship points to date.
23 December 2009
After much speculation over the course of past weeks and three and a half years after his retirement from racing, 7-time World Champion Michael Schumacher will be making a sensational comeback next year with the Mercedes-Benz works team.
With several rumours having recently circulated surrounding the future of Schumacher, the German has remained silent as gossip continued about a possible Formula 1 comeback with the Champion Mercedes team, formerly Brawn GP.
Michael Schumacher is back after a 3-year break from driving
Michael Schumacher is back after a 3-year break from driving
Now, just two days before Christmas and with the driver set to be 41 years of age by the time the new season starts in Bahrain next March, the team has confirmed the deal in a press conference at its Stuttgart headquarters on Wednesday morning.
The return sees 'Schumi' reunited with Ross Brawn, Mercedes Team Principal, with whom he has worked during all of his championship years due to the Englishman's previous roles as Technical Director at the Benetton and Ferrari teams.
On retiring from F1 at the end of the 2006 season, having narrowly lost out in that year's title race to Renault's Fernando Alonso, Schumacher took with him an incredible statistics sheet of 91 race victories, 68 pole positions and 76 fastest laps as well as the championship titles record.
Following his debut at the 1991 Belgian Grand Prix, the former Jordan, Benetton and Ferrari driver has also finished on the podium more times than anybody, led more laps than any other driver in the history of the sport and scored a grand total of 1,369 World Championship points to date.
sábado, dezembro 19, 2009
2010
E porque não acabar 2009 na moda?
Ou na cama?
Ou a ver futebol?
Ou qualquer coisa, mas que dê prazer.
Ou na cama?
Ou a ver futebol?
Ou qualquer coisa, mas que dê prazer.
quinta-feira, dezembro 17, 2009
Despido de preconceitos
No dia em que se assinala o casamento gay, tinha de me libertar.
E claro tinha de ser de alguém que gosto.
Ah Stephanie......
E claro tinha de ser de alguém que gosto.
Ah Stephanie......
quarta-feira, dezembro 09, 2009
quinta-feira, dezembro 03, 2009
E assim vamos nós
FN, é para embrulhar se faz favor...meia-hora e quando comecei a pensar que malta incompetente eis que leio "estágio escolar" e penso, "ah....ainda bem, não andam a roubar ou na palhaçada". "Obrigado".
Vou cortar o cabelo e "levo" com as várias terras que existem perto de Igreja Nova e passo a entender que há uma confusão qualquer por causa dos soldados do Ultramar e mais umas pensões/subvenções/complementos.
E no fim, saio mais rico.
Quanto a ontem, nem uma palavra e afinal é justo.
Justíssimo my dear Watson, elementar.
Vou cortar o cabelo e "levo" com as várias terras que existem perto de Igreja Nova e passo a entender que há uma confusão qualquer por causa dos soldados do Ultramar e mais umas pensões/subvenções/complementos.
E no fim, saio mais rico.
Quanto a ontem, nem uma palavra e afinal é justo.
Justíssimo my dear Watson, elementar.
terça-feira, dezembro 01, 2009
E assim vamos nós por cá
A taxa de desemprego em Portugal atingiu a histórica fasquia dos 10,2%, em Outubro, de acordo com o Eurostat, mas ainda assim quase metade das vagas que surgem nos centros de emprego ficam por preencher. Será culpa dos trabalhadores ou das empresas?
Empregados de escritório, seguranças, vendedores, pedreiros, construtores civis e profissionais da indústria transformadora são as profissões que mais lugares têm por preencher nos anúncios de oferta de trabalho do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). E são também as que menos interessam a quem procura trabalho.
De acordo com o relatório «Emprego na Europa», citado pela «Visão», as ofertas [de emprego], no segundo trimestre do ano, não ultrapassaram os 0,5% do total de postos de trabalho.
Empregados de escritório, seguranças, vendedores, pedreiros, construtores civis e profissionais da indústria transformadora são as profissões que mais lugares têm por preencher nos anúncios de oferta de trabalho do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). E são também as que menos interessam a quem procura trabalho.
De acordo com o relatório «Emprego na Europa», citado pela «Visão», as ofertas [de emprego], no segundo trimestre do ano, não ultrapassaram os 0,5% do total de postos de trabalho.
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