Sempre fui vendo propostas de emprego. Umas respondendo, outras apenas para ficar com noções de mercado. Entre empresas que não respodem nada, a outras que agradecem mas que não precisam, fica-me a memória de uma espera de seis meses há espera de uma resposta quando me decidi mudar de emprego pela segunda vez. Seis meses. Mas seis meses em que continuava a trabalhar. Dois meses demorei da última vez. Mandei alguns CV e dois meses depois, pouco mais, já estava de partida.
Agora passaram-se 15 dias e começo a sentir um nervoso. Uma ansiedade por uma total falta de feed-back. E deparo-me com ideias de arranjar um part-time, deixando o resto do tempo para montar um negócio. E todos dizem, mas isto agora está mau para negócios. De acordo. Mas não é em tempo de crise que se deve arriscar? Arriscar para vencer. Se à crise passarmos incólumes, não passaremos bem o resto da vida?
Está mau, mas há ofertas ainda. Daí a ansiedade. Menos ofertas e menos respostas.
Mau. Está mau.
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